A força pulsa em cada um de nós

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O Cego e a Lanterna – Conto Zen

Quando saía da casa de um amigo tarde da noite, um homem cego recebeu deste uma lanterna. O cego disse, surpreso:
“Sou cego. De que me vale levar uma lanterna?”
“Sei disso, mas como vais caminhar no escuro, a lanterna evitará que outras pessoas esbarrem em vós,” disse o solícito amigo, acendendo a vela dentro da lanterna. O homem partiu levantando a lanterna à sua frente.
Confiante no fato de que ela evitaria acidentes com outras pessoas, ele caminhou sem medo ou relutância ao longo da estrada.
Nunca ele se sentiu tão confiante, sabendo que a lanterna era um eficiente aviso de sua presença no caminho.
Entretanto, para sua completa surpresa, de repente alguém esbarra fortemente nele, que cai ao chão. Irritado com isso, o cego grita:
“Não podeis ver uma lanterna aproximando-se?! Com certeza és mais cego do que eu!!!!”
Mas o outro homem disse confuso:
“Mas como poderia ter visto uma lanterna apagada nesta noite escura?”
Todo aquele tempo o cego carregava a lanterna inutilmente, pois a vento tinha apagado a vela há muito tempo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário